APASGU-PB - Associação dos Pequenos Agricultores de Sítio Guerrilhas – Uiraúna -PB ( Assentamento

Sonhos




PROJETO APASGU - PB - Uiraúna-PB


Terezinha Pinheiro Moreira
Idealizou e ajudou a executar o Projeto APASGU-PB


(Escrito por ela).
De Terezinha Pinheiro Moreira.
(Escrito por ela).
Origem e avanços do PROJETO APASGU-PB.


 
Como nasceu a APASGU-PB?


A APASGU-PB nasceu do sonho dos trabalhadores de serem proprietários de terra. Com a ajuda da quarta geração de proprietários – herdeiros, que distantes e sentindo grande afetividade pelas terras e pelos trabalhadores, optaram por torná-los os próprios proprietários através do Programa Nacional de Combate a Pobreza Rural.
 

Quem são eles?


      
Antes mesmo das terras serem compradas pelo Projeto Fundiário, a maioria já batia o tijolo em mutirão para a construção das casas.
          São dez trabalhadores que sempre trabalharam nas terras. Com seus familiares; acreditaram na proposta de organização e hoje batalham por melhores condições e qualidade de vida - homens, jovens e crianças nas faixas etárias de 02 a 70 anos, em torno de 50 pessoas diretamente beneficiadas.       
     É uma Entidade Civil organizada em 2003, sem fins lucrativos, por dez famílias de trabalhadores rurais batalhadores, tendo como fim e objetivo a aquisição do imóvel, a geração de renda, à qualidade de vida das famílias e a preservação do meio ambiente.      Nosso cadastro:
                 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
                     CNPJ: 05.814 359.0001-16

O QUE FAZEM

      - Como pequenos agricultores plantam (Quando Deus permite enviar chuvas) milho, feijão, cana, fava, macaxeira, jerimum, melancia, quiabo entre outras culturas alimentícias.
      - Alguns criam e vendem como suporte para quitarem seus débitos do projeto e com pequeno rebanho de gado e com vaca leiteira. Fornecendo leite, manteiga, queijo e nata de leite para os vizinhos e quem os procura. Como também criam galinha, porco, guiné, cabra e outros.

DO QUE SONHAM

Observação:
        A proposta e ideal dos que imaginaram com este PROJETO APASGU-PB, como Terezinha Pinheiro Moreira (que já se encontra no paraíso) e deixou estes escritos que coincidem com os sonhos das dez famílias que formam o projeto.
       Sonho maior e como dizia Maroquinha Pinheiro, sonho “altaneiro” que é construir no assentamento, micro empresas familiares, uma ”SEDE”com salão para cursos e reuniões,. ( Atualmente o médico vem atender e atende nas casas).
      “SALA VERDE”, contendo uma mine biblioteca, pequeno espaço para artesanato e exposição dos produtos com uma cozinha higiênica, onde possam transformar alimentos para consumo familiar e comercialização:
         Produção de queijo, manteiga, fubá, milho, feijão, geleias e doces, polpa de caju e picolés e detergentes (após o curso que está previsto para o segundo semestre de 2016). Cada um expondo o seu excedente; como também:
      - Casa de farinha. (Agora já um sonho realizado por Severino Romualdo , pai de um dos associados, este ano de 2020 teve a primeira farinhada).
      - Pequeno engenho de rapadura.

 EXPERIÊNCIA DE COMO VIVEM

      A partir da experiência da formação de “Associação de Trabalhadores” dados por Terezinha Pinheiro e EMATER – Uiraúna - PB, através de Geraldo Rodrigues adotaram a reunião como espaço democrático das reuniões para decisões de todas as decisões em assembleias seguidas de atas.
     Todos os componentes e dirigentes da Associação APASGU-PB com trabalhos árduos e burocráticos são considerados bravos pela conquista do sonho e da cidadania coletiva do grupo.

   
  Objetivo Geral


Promover o desenvolvimento econômico e o bem estar das dez famílias assentadas com base na produção auto-sustentável da agropecuária, sem agrotóxico e para a transformação de alimentos para consumo humano e comercialização do excedente em feiras livres ou diretas ao consumidor.


Objetivos Específicos


    • Organizar a produção agropecuária, as condições hídricas e de moradias para o bem estar das famílias assentadas.
    • Organizar os meios de transformar alimentos como a mandioca e o caju, visando agregar valor e gerar renda;
    • Produzir alimentos transformados para alimentação das famílias e comercialização em feiras livres, creches e restaurantes dos municípios vizinhos.            
    • Digitados por Maria da Conceição Pinheiro Moreira.
    Conquistas e feitos realizados

Projetos que eram sonhos e tornaram-se realidade.

1 - Confecção de tijolos para construção das casas.

Foto: Conceição Pinheiro

Fabricação dos tijolos no açude das Guerrilhas.
Contexto da foto:
Uma visita que fizemos ao Sítio Guerrilhas quando sonhávamos com o projeto e encontramos Zé Felix que já estava fazendo os tijolos para a futura, sua própria casa mesmo antes da aprovação do mesmo.

2 - Edificação das Casas

     Inicio mesmo antes do projeto. Muitos fizeram os tijolos até enquanto tenha água no açude  que secou.

3 – Conseguimos que o poço se ficasse público.

Ainda não tem as estruturas. Cada família comprou uma vaca com bezerro. E estão com dificuldade para arrumar o poço. A bomba quebra e eles não possuem dinheiro para a manutenção.
                      (Diário da associação – Conceição Pinheiro).
O Geraldo Rodrigues era prefeito de Uiraúna e passei um e-mail contando a situação do poço. Ele foi concreto. Mandou no outro dia arrumar o poço...
            Esta valiosa conquista salvou tantas preocupações! A salvação deles neste período de quase cinco anos de seca verde. (Sem água nos açudes da região).

4- O projeto de Reforma do Açude
           A primeira foi insuficiente. O açude seca rápido.

5- Energia elétrica.

6- Construção das dez cisternas.

7 - Construção de dois açudes e sete barraquinhas.

8 – Perfuração de quatro poços artesianos e irrigação.

9 – Reforma de cercas e roças para plantação de palma.

10 - Capacitação:         
       Órgãos de capacitação:
        - Assistência técnica da EMATER- PB - Uiraúna
 e SENAR-PB.

       Curso AGROECOLOGIA

        Em 2015 foi administrado o curso capacitando todos os associados. Os produtores da APASGU-PB foram credenciados com diplomas como Produtores da agricultura orgânica pelo SENAR- PB, através do curso realizado AGROECOLOGIA.
Agenda de cursos na APASGU-PB em 2016 do SENAR-PB.
      Para o primeiro semestre de 2016:
     Curso Aplicação de Vacinas e Medicamentos injetáveis em Bovinos.
      Para o segundo semestre de 2016:
      Curso de elaboração de Produtos de Limpeza. (?).
           Faça sai inscrição com José Santana

    Projetos a serem desenvolvidos

Sugestões de Projetos

Projeto criação de codornas.
Projeto Safra do Caju e acerola
         Confeccionar geleias, doces e popas.

Projeto Criação de Gado, Bode e Codorna.

Projeto de Reforma do Açude Comunitário das Guerrilhas
Ampliar a parede, aprofundar colocar lona no porão para segurar a água e fazer o sangradouro.
 
Projeto de reforma dos dois poços antigos

         Poço próximo as dez casas e no baixio para irrigação e instalação de motor e caixa d’água para abastecimento de água.

Aceitamos doações para poder começar os devidos projetos:
 - Vários freezeres.
 -Rolos de arames (Para a cerca da ária de proteção ambiental).
             - Despolpadora de fruta.
  - Seladora de sacos para embalagens
    De popa de caju, acerola, milho e feijão.
  - Etiqueta para embalagens (Patrocinador).

Desafios

1 - Projeto da SEDE DA ASSOCIAÇÃO APASGU - PB
           Construir a sede tendo como modelo a “Casa Sede”.
          O sonho de todos, tendo como modelo a réplica da ”Casa Antiga” que abrigou “o bando de Lampião”. A casa de Moisés Pinheiro e Vicência.

2– Construção da cerca da RESERVA AMBIENTAL.
     Necessidades urgentes:
           Precisamos patrocinadores, colaboradores, voluntários e padrinhos para nos ajudar neste projeto de cidadania, capacitação e geração de emprego.                           
Aguardamos com carinho o seu contato para edificação deste projeto.

Comunicação e agradecimento

     A APASGU-PB agradece a Jocácia Kelle Marcena da Silva, pela sua monografia que tem o título:   

As nossas conquistas:


 Energia elétrica.                 

2 -A construção das casas e depósitos.

3-A construção dos depósitos para armazenar a colheita.
Reforma feita por todos no açude principal.

4- Cerca das propriedades.

5 -Reforma provisória do açude comunitário.
O Açude comunitário cheio.
6 - Construção de barragem - Francisco Valentim (1)

               
Pequena barragem construída por Francisco Valentim
7- Um açude pequeno porte – Domingos;

8 - Ampliações ou pequenas reformas nas casas;

9 - Construção de dez cisternas;

14 - Cadastro ambiental rural- CAR 

15 - Inscrição no Programa PRONAF.



Capacitação

Agrofloresta

Em cada vídeo a gente aprende e adapta um pouco




CONQUISTAS obtidas pela entidade


 Quais as metas para o futuro?


Visão das Terras da APASGU-PB.   

    De Terezinha Pinheiro Morteira para este Projeto:

    Construir uma pequena agroindústria, a qual seja sede da Associação no Assentamento, com espaço para reuniões e encontros.


    Adaptar as instalações da Agroindústria;
    • Transformação do caju, em função da produção já existente, de aumentar o plantio visando maior produção, para consumo e comercialização;

    • Uma casa de farinha, em função de aumentar o plantio da mandioca visando sua transformação em farinha para consumo e comercialização;

    • Em engenho de rapadura em função de aumentar o plantio da cana de açúcar visando sua transformação em mel e rapadura para consumo e comercialização;

    • Programar Cursos de Formação e Capacitação

    • Sobre formação e capacitação de Dirigentes Rurais (Diretoria e Conselho). Em reuniõs e encontros na EMATER e na região.
    (Fiscal);(Sugestões de cursos).


    • Sobre Diagnóstico participativo com os Jovens e suas perspectivas de atividades;

    • Sobre a organização de atividades produtivas com as mulheres;

    • Sobre Atendimento e Primeiros Socorros;

    • Sobre Plantas Medicinais e Medicamentos Caseiros;

    • Sobre Transformação, Embalagem e Comercialização ( com agregação de valor aos produtos ).

                              Terezinha Pinheiro Moreira
                               Encontro com o grupo da Associação.


               Agradecimento


     A APASGU-PB agradece ao apoio dado por Terezinha Pinheiro Moreira 
    ( Em memória, maior fundadora e apoiadora deste Projeto. 



     Aos pioneiros Francisco Félix de Andrade, Francisco Adelino Barbosa (Primeiro presidente) e Francisco Valentim Sales, em memória, moradores deste projeto e amantes destas terras, 

    nossos representantes no céu que partiram tão cedo do nosso convívio.

    Geraldo - EMATER-Uiraúna-PB

                        

              A Geraldo Luís Araújo - EMATER- Uiraúna-PB - Protagonista do Projeto junto a Terezinha Pinheiro Moreira.

    A  APASGU-PB agradece ao Geraldo que acompanha atualmente os novos Projetos que vão surgindo, Para ele e toda Equipe da EMATER-PB, EMATER-- Uiraúna a nossa gratidão . 
               Agradece também aos ex prefeitos que já passaram na administração de Uiraúna, Dr, Bosco, Geraldo e outros..
             Agradecemos ao Prefeito Dr. Bosco por ter dado socorro de água atualmente e transporte no início para carregar os tijolos do açude até as casas.
         
                A nossa gratidão se estende á Prefeita Oriana de Paraná-RN e ao Dr. Pio que atende com amor quando tem alguém doente na Associação. E muitos que não citamos o nome que tem dado valioso apoio a esta entidade social.
           A Ana Lúcia Valentim e seu grupo de evangelização que presta assistência espiritual mensalmente. 
         Agradecemos também a você que acessa esta página que agora é convidado(a)ser uma "COLABORADORA ou COLABORADOR" deste projeto e aos que apoiam e não foram citados, desde já pedimos desculpas se esquecemos de elencar.
                                            

      Observação:

           Ele e outros como Titico, Cosmo, Lourdes, Socorro, Jovencio e Donda precisam de ajuda e incentivos de formação e  capacitação,  pela EMATER- pata adquirirem melhor forma de gestáo para aprenderem a valorizar, suas terras  e produtos .
           Aprender a armazenar e aproveitar mais os seus produtos como goiaba, graviola, acerola, milho verde, popa de caju, Etc. 
          Eles teriam que ser conscientizados através de reunióes , cursos e orientação de campo para desenvolver e tornarem -se auto sustentáveis. Mesmo tercerizando . Seia gerir mais trabalho e emprego para outros também que não possuem terras.
           Agora, quase todos já possuem água e meios para realizarem os seus sonhos. O sonho que foi a idéia do Projeto de Terezinha Pinheiro:
         - Capacitar as dez famílias para ser tornarem  Micro empresas da AGRICULTURA FAMILIAR envolvento filhos, genros e netos para se tornarem auto sustentáveis, vendendo os seus Produtos na própria associação, feiras livres e por que não sonhar no mercado?
          .Um sonho que aos poucos está se realizando, de transformarem- se em  Micro Empresa da Agricultura familiar com produção de acordo com a criatividad e capacidade de cada um; Penso que o ponto de partida são os de frutíferas no Modelo Agroflorestal ( Sem desmatar). 

    Conceição Pinheiro 
    Voluntária da APASGU-PB.

               

    Caso alguém queira doar um Fraser (Friser) e uma seladora, entre em contado:               

      
     
                              






     Adapta SERTÃO 

                                   

                                                       

       Em cada vídeo a gente aprende e adapta um pouco




    Entrevista para o Jornal
    Santuário de Aparecida - SP

    Reportagem feita sobre a APASGU-PB, pelos Jornalistas Deize Renó e Jorge Fernando
    Do Jornal Santuário de Aparecida - SP
                Associação dos Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas - Uiraúna - PB.    
                                                    

         Entrevista para o Jornal Santuário de APARECIDA

    Órgão Oficial do Santuário de Nossa Senhora Aparecida- Jornal Santuário de Aparecida
    Nº 5.380 – Ano 107
    Data: 19 a 25 de abril de 2008.
    Título da publicação: Ação Transformadora
    Cultivo que gera cidadania – Pág. 13   
                       Presidente da APASGU-PB: Domingos Gomes:  83 99417761

                        Vice Presidente: Ana Maria Valentim: 84 96739704

    UM LIGEIRO DOCUMENTÁRIO SOBRE - O PROJETO GUERRILHAS 

     UMA EXPERIÊNCIA DE REFORMA AGRÁRIA FAMILIAR, PARA A JORNALISTA DEISE RENÓ DO JORNAL SANTUÁRIO DE APARECIDA – APARECIDA-SP.

    João Pessoa – PB, 31 de março de 2008-03-31.




          Terezinha Pinheiro Moreira
      
          Profissão: Assistente Social 
         Função:  Extensionista e Assistente Social da EMATER-PB, até 2005, 
        Hoje colaboradora.

     O QUE É APASGU - PB E O SEU OBJETIVO

    É uma Associação de Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas de Uiraúna na Paraíba, localizada na região nordeste daquele Município próximo a fronteira dos dois Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, com sede a Rua Benjamin Constant, 36, Paraná – RN.
    Entidade civil organizada em 2003 por dez famílias de trabalhadores rurais batalhadores, tendo como fim e objetivo a aquisição do imóvel, a geração de renda, à qualidade de vida daquelas e a preservação do meio ambiente, com recursos do Programa de Combate a Pobreza Rural e de Reforma Agrário do MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, do primeiro Governo Lula em parcerias com o primeiro Governo Cássio Cunha Lima, através do INTERPA – Instituto de Terras do Estado da Paraíba, a SAIA – Secretaria de Agricultura, Irrigação e Abastecimento e EMATER – PB, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba, com apoios da FETAG – Federação dos Trabalhadores da Agricultura da Paraíba e do fórum de Apoio à Reforma Agrária, do Banco Nordeste de Sousa – PB e o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Uiraúna – PB e dos três proprietários herdeiros do imóvel.

    3 - O PERFIL DAS PESSOAS ATENDIDAS

    Esses trabalhadores eram “meieiros”, que sobreviviam da agricultura, eram privilegiados pela afetividade dos nossos pais, ou sejam, trabalhadores que virariam pequenos agricultores organizados, com educação de cidadania, de inclusão social e condutores do seu processo de desenvolvimento coletivo.

    - Sistema de exploração da terra

    Antes eram trabalhadores de um sistema de exploração de terra de terceiro, muito conhecido de todos e principalmente dos que não tem terra na região do alto sertão da Paraíba. Esse sistema adota, por ainda existir na região, duas formas de pagamento pelo uso de exploração da terra, um chamado de “meia” quando o trabalhador recebe a terra desmatada, cercada e pronta para o plantio e na colheita a renda é dividida em 50% para o proprietário mais o pasto; A outra chamada de “terça”, quando o trabalhador recebe a terra desmatada e cercada devendo aquele, prepará-la para plantio com suas sementes e na colheita, dois terços do total da renda, é do trabalhador e um terço mais o pasto ficam com o proprietário, fugindo das teorias do sistema produtivo.

    - Os trabalhadores residiam fora da terra

    Acima de tudo esses trabalhadores eram especiais para meus pais. Era um grupo de cidadãos familiares, tratados com dignidade, respeito e amizade apesar de residirem fora da propriedade a 3 km de distância, vindo diariamente a pé, de jumento, a cavalo ou de cicleta, da Cidade de Paraná – RN. Embora pequena a terra em torno de 171 ha, de excelente qualidade, com terrenos de chapadas próprios para mandioca, fruteiras ( a mais comum o cajueiro ) e palma. Então, transformar os trabalhadores em os próprios donos daquele cantinho da natureza de paisagens serranas nos fizeram mais felizes e tranquilos do que víamos antigamente, improdutivo e decadente, apesar de muita gente na época duvidar disso.

    Terra para que nela trabalha

    Como afetividade se transfere nós herdeiros da terceira geração, vivendo distantes, sentíamos o mesmo respeito por todos eles e muito mais, sentíamos desejo de realizar o sonho filosófico e social da Reforma Agrária: terra para quem nela trabalha. Eles estão pagando o imóvel em 20 anos, com 3 anos de carência e parcelas em torno de seiscentos reais ano. Mas para nós foi um ideal de espiritualidade renunciar ao legado daquele imóvel que pertenceu aos nossos pais e avós, um ato de amor e desprendimento cujo valor financeiro jamais pagaria o valor de estimação, no entanto aquele espaço continua nosso. Lá no Sítio somos bem vindos outro dia um deles falou para mim “entre aqui, você tem parte nesta casa, ela também é sua”. E todos ficam felizes por uma Reforma Agrária pacífica e histórica na região de pequenos proprietários conservadores.

    4 - QUAIS AS ATIVIDADES REALIZADAS NA INSTITUIÇÃO PELOS ASSENTADOS E COMO A ENTIDADE SE MANTÉM:

    Do ponto de vista da organização da diretoria executiva e do conselho fiscal da Associação os dez agricultores assentados, analfabetos ou não, ocupam funções nas duas esferas organizativas e todos foram treinados para um processo democrático onde se respeitam às diferenças e as decisões são tomadas por maioria de votos. As atividades mais freqüentes no coletivo são as reuniões internas administrativas sobre os compromissos da Diretoria para manter a conta do banco (pagando uma taxa em torno de dezesseis reais mensal) pagamentos de mensalidades em dia, de luz elétrica da agrovila, do ITR anual e dos pagamentos da terra ao BN que são todas em nome da Associação; também as reuniões com gerente e técnicos do BN e da EMATER, sobre as liberações de parcelas e aplicações nas atividades previstas como construção das casas (orçamento mínimo de dois mil e quinhentos reais por casa), construção de cercas, plantios de palmas, compra de animais como vacas leiteiras e cabras por famílias; treinamentos da diretoria e dos sócios com a Extensão Rural.. Tudo dentro das limitações de um grupo de agricultores que simultaneamente corre para plantar palma, capim para animais; milho, feijão, fava e outras culturas alimentícias para consumo humano. Os assentados enfrentam uma grande luta no sobe e desce por água, bichos pra comer, preparar roçados, no vai e vem de filhos pra escola manter as duas moradas, a da rua e a do assentamento e ainda aos domingos, tem um pequeno grupo de forró que faz a turma balançar o esqueleto.

    5 e 6 - COMO AS PESSOAS OU EMPRESAS FAZEM PARA AJUDAR O PROJETO

    Duas das ex-proprietárias assessoram e continua assessorando voluntariamente, a distancia, o processo de inclusão, construção e sustentação do grupo anualmente através de Internet, conversando com alguns dos seus filhos, um o Blog da Associação e Um pedido da Associação no Ajuda Brasil, enviando a Palavra de Vida do Movimento dos Focolaris mensalmente e uma vez por ano visitam o assentamento reunindo as famílias para almoçar junto, conversar e dançar.
    Duas ajudas concretas foram consolidadas ao grupo através de depósitos bancários de trezentos reais e depois de quatrocentos reais que muito contribuíram para manutenção da conta, despesas de viagens, refeições e demais atividades já faladas anteriormente.
    A EMATER – PB articula as informações técnicas, convites para eventos de formação e capacitação sobre práticas agropecuárias e sobre políticas públicas de interesse do grupo de assentados.

    7 – QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS VOLUNTÁRIOS QUE AJUDAM

    São duas dos três herdeiras do Sítio, uma Assistente Social e outra Pedagoga que juntas investiram esforços no desprendimento material, na orientação, reflexão e organização dos trabalhadores construindo com eles a Entidade Associativa compradora do imóvel pelo Programa de Reforma Agrária descentralizado. As pessoas ficam empolgadas com o Projeto Guerrilhas, vão lá ao assentamento conversar. Visitam o site, o blog. Um profissional do Sul queria ajudar tempo atrás, mas os assentados não puderam assumir sua alimentação. Outros que trabalharam na terra se queixam de deixá-los de fora. Outros procuram orientação sobre como trabalhar um projeto. A comunidade vizinha pediu informações sobre o procedimento. A CARTILHA DO MDA é divulgada com informações essenciais.

    O processo foi pacífico muito burocrático exigiu desprendimento, compromisso, decisões democráticas, cidadania e participação entre os parceiros, principalmente entre proprietários e trabalhadores. Viramos assessoras do nosso próprio processo de expropriação. Para terem idéia do tempo de articulação, construção e concretização do Projeto Guerrilhas como um todo, durou quase três anos de 2002 a 2004. Sentimos que houve a defasagem do preço. Um profissional liberal de outra região fez uma proposta de compra vantajosa e mesmo assim mantivemos o negócio firmado. A concentração da terra é pura vaidade, egoísmo e ainda especulação, principalmente para quem não depende dela para sobreviver. Entendemos que a Reforma Agrária voluntária e pacífica é uma questão de tempo, de sensibilização, de informação, desburocratização e participação de todas as parcerias envolvidas. Mas nada é mais gratificante que o desprendimento, a paz e o amor recíproco. A terra é eterna e o seu espaço é de todos nós.

    8 – O QUE É A CAMPANHA DIGNIDADE APASGU – PB

    Eram dez famílias em torno de 50 e poucas pessoas. Pais humildes, honestos, trabalham duro para cumprir as responsabilidades assumidas. Mas, muitos deles têm seus filhos jovens desmotivados, com outros valores, sem estudar, sem praticar esporte algum, sem gostar da agricultura, viciados em programas de televisão que alienam os sonhos, viciados em bebidas alcoólicas. As famílias se dividiram em duas moradas e os jovens precisam enxergar atividades rurais com retorno econômico em curto prazo. O grupo tem dificuldades financeiras para implantar um sistema produtivo com os jovens com renda para eles próprios. O deslocamento contínuo das pessoas para lá e para cá carregando peso também precisa de uma decisão do coletivo que depende de recursos... A Campanha Dignidade APASGU é uma das perspectivas...

    9 – QUAIS AS METAS PARA O FUTURO
           Este era o sonho de Terezinha Pinheiro Morteira para este Projeto:
    • Construir uma pequena agroindústria: a qual seja sede da Associação no assentamento, com espaço para reuniões e encontros.
    • Adaptar as instalações da Agroindústria;
    • Transformação do caju, em função da produção Já existente, de aumentar o plantio visando maior produção, para consumo e comercialização;
    • Em casa de farinha, em função de aumentar o plantio da mandioca visando sua transformação em farinha para consumo e comercialização;
    • Em engenho de rapadura
    • Em função de aumentar o plantio da cana de açúcar visando sua transformação em mel e rapadura para consumo e comercialização;
    • Programar Cursos de Formação e Capacitação

    • Sobre formação e capacitação de Dirigentes Rurais (Diretoria e Conselho).
    (Fiscal);

    • Sobre Diagnóstico Participativo com os Jovens e suas perspectivas de atividades;
    • Sobre a organização de atividades produtivas com as Mulheres;
    • Sobre Atendimento e Primeiros Socorros;
    • Sobre Plantas Medicinais e Medicamentos Caseiros;
    • Sobre Transformação, Embalagem e Comercialização ( com agregação de valor aos produtos ).

    10 – AS CONQUISTAS OBTIDAS PELA ENTIDADE

    Consideramos conquistas obtidas pela Entidade, a credibilidade dada pelas Entidades Civis e Órgãos Públicos como o MDA e o BN aprovando o Projeto Fundiário ao que chamamos de Reforma Agrária Familiar;

    Consideramos avanço e conquista do Grupo de Trabalhadores acreditarem numa sociedade coletiva;

    Consideramos conquista do Grupo a construção da agrovila, cuja verba prevista e liberada para construção de cada casa foi de apenas dois mil e quinhentos reais e eles em mutirão bateram tijolos, construíram em tamanhos maiores que os previstos;

    Consideramos conquista e compromisso do grupo de assentados a efetuação do primeiro pagamento agora em março de 2008, considerando a forma de eles pouparem, muito arriscadas por sinal, que é aplicando o dinheiro na compra de uma reis para engordar (geralmente um garrote) e venda nas vésperas do compromisso ( dada a aridez da região se o animal estiver magro, se uma cobra morder, se for roubado...

                                                                       João Pessoa – Pb, 31 de março de 2008-03-31.
                                                                                 Terezinha Pinheiro Moreira
       

    Jornal Santuário de Aparecida

     Entrevistadora:

     Jornalista Deize Renò


    Entrevista para o Jornal 
     Santuário de Aparecida - SP
         Associação dos Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas - Uiraúna - PB.    
                                                    

                    Entrevista para o Jornal Santuário de APARECIDA

    Órgão Oficial do Santuário de Nossa Senhora Aparecida- Jornal Santuário de Aparecida
    Nº 5.380 – Ano 107
    Data: 19 a 25 de abril de 2008.
    Título da publicação: Ação Transformadora
    Cultivo que gera cidadania – Pág. 13   
                       Presidente da APASGU-PB: Domingos Gomes:  83 99417761

                        Vice Presidente: Ana Maria Valentim: 84 96739704
    Do Jornal Santuário de Aparecida - SP a Maria da Conceição Pinheiro e Terezinha e depois publicada no Jornal Aparecida - SP.

    Maria da Conceição Pinheiro Moreira
    Foto: Deaquino Moreira


     Pedagoga – Professora da Fundação Educacional do Distrito Federal.
     Na entidade sou um apoio à distância não exerço nenhuma função.

    O que é a APASGU-PB?

    Associação dos Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas do Município de Uiraúna – PB.

    Qual o objetivo da entidade?

    Assegurar a um grupo de dez famílias atendidas através do trabalho sustentável na sua própria terra os seus direitos fundamentais como o direito à educação, à alimentação, ao esporte, á convivência familiar e à dignidade humana.


    Qual o perfil das pessoas atendidas?

    São trabalhadores sem renda fixa que trabalhavam fazendo diárias, outros na época da moagem da cana trabalhavam no engenho e não estudam. Alguns são analfabetos outros estudaram até a quarta série. Muitos são filhos dos que trabalhavam com meu pai.


     Quais as atividades realizadas na instituição pelos atendidos?

    Acompanhamento pelo técnico da EMATER- UIRAÙNA- PB, principalmente pelo técnico Geraldo Luiz que se dedica muito a Associação fazendo reuniões, orientando o desenrolar do Projeto, como também buscando recursos de outras instâncias. Um dia desses, ele, Geraldo me escreveu este recado:

    Foi dado no início um grande apoio da Assistente Social Terezinha Pinheiro ajudando a fazerem o programa anual a curto e longo prazo a fim de conquistarem meios para ajudar melhorar e gerar renda familiar.

    Como a entidade se mantém?

    Atualmente somente com plantio das roças de milho e feijão e cada um recebeu uma vaca com bezerro ou parida, porém ainda não estão conseguindo comercializar bem os produtos.


    Como as pessoas ou empresas fazem para ajudar o Projeto?


    Para que possam comercializar o milho e feijão, por exemplo, precisam de recursos como uma seladora, como também fazer as embalagens com a logomarca da Associação. Um patrocínio nesse sentido bem que daria um impulso para facilitar a venda dos produtos nas feiras e mercados vizinhos.

    Como eles não possuem renda fixa a doação de produtos como açúcar para começarem a fazer doce de leite e doce de caju seria uma grande providência. (Uma maquina ou ferramenta de descascar a castanha seria uma ótima doação...); Doação de livros para a pequena biblioteca, material de lazer para crianças e jovens como: bola, jogos, computador, etc. Tudo é bem vindo...


    Pode enviar pelo correio ou depositar:

    Dados Bancários para recebimento de doações

    APASGU-PB 
     Associação dos Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas do Município de Uiraúna – PB.
     CNPJ: 05814359/0001-16

    -       Quem são as pessoas que desenvolvem os trabalhos na entidade?


    Por enquanto ainda não existem trabalhos concretos realizados, porém houve apoio de algumas pessoas, por exemplo, o Pe Domingos Cleides que tudo indica que vai ajudar a construir as cisternas para aparar água das chuvas e Geraldo Luis da EMATER-PB que orienta com técnicas agrícolas e acompanha com amor todo o projeto, com muita dedicação. Outro dia recebi do Geraldo este recado:
    “OI Conceição, Olha estive hoje com Veinho, Tintino, Zé de Orcino e Domingos conversando com Pe Cleides para construir 10 cisternas no assentamento, ele foi bastante solicito e demonstrou interesse na doação e construção das cisternas, inclusive, enfatizou que você já havia feito esta solicitação.
                         Geraldo 

     Gostaríamos que você na sua infinita bondade reforçasse este pedido para que essa benfeitoria fosse realizada o que seria mais um avanço para os nossos irmãos assentados. Contamos com o seu apoio.” Ele vai além do seu trabalho... Não foi feito ainda nenhum trabalho de profissionais e voluntários como dentistas, médicos, psicólogos, etc.
    Observação:
    As cisternas foram feitas pelo carinho e atenção da Prefeita Oriana - Paraná-RN.

    - O que é a campanha "DIGNIDADE" APASGU - PB?


    A Campanha “DIGNIDADE APASGU-PB” é a esperança de conquista de condições para capacitação de recursos para proporcionar vida digna para dez famílias. Da união entre elas e de forma associativa a concretização da compra da Fazenda Guerrilhas onde muitos dos pais dessas famílias atuais eram os próprios trabalhadores da fazenda.


    O início desta entidade você pode conhecer acessando:

                                APASGU-PB

    Quando meus pais faleceram, eu, meu esposo Deaquino e filhas junto com meu irmão José Pinheiro e minha irmã fizemos uma opção diferente das idéias consumistas de hoje: deixamos de vender a fazenda com ofertas bem maiores para conceder a alegria a estes trabalhadores que com a ausência de meus pais continuavam sem recursos e meios de vida. Sem um lugar ao sol...

    Quando meu pai morreu decidimos com eles que a colheita daquele ano seria totalmente deles e foi um dos melhores invernos sem o estrago das secas sucessivas daquela região semi-árida do nordeste brasileiro. E ficaram felizes. Foi quando minha irmã Terezinha Pinheiro convidou para que eles se organizassem como associação e junto com Geraldo Luis EMATER Uiraúna – PB encaminhassem o Projeto da compra por eles dentro do Projeto de Combate a Pobreza Rural. E colocá-lo no Ajuda Brasil será um impulso para que consigam ferramentas e recursos para geração de renda. Pois muitos assentamentos são abandonados por não ter um acompanhamento com recursos para educação, lazer, alimentação e, sobretudo capacitação para o trabalho e cidadania.


     Quais as conquistas obtidas pela entidade desde o seu surgimento?

    A primeira conquista foi mudança de vida: Francisco Valentim era alcoólatra. Foi o primeiro a morar definitivamente com toda família e de tanta gratidão a Deus se empenhou no trabalho e deixou o vício da bebida. 

    Raimundo Lopes é neto de uma senhora que chegando à cidade sem uma casa para morar meus pais acolheram a sua Vó e esta criança um bom tempo, na nossa própria casa até que ela encontrasse um lugar. Ele me disse:

    Quando eu cheguei só andava de “ caçolas” e um dia seu Sátiro ( Ex dono da Fazenda Guerrilhas) ia com um caminhão de algodão para a cidade de Sousa-PB. Subi sem ele perceber. Quando chegou em Sousa-PB ele com um sorriso grande o levou para a casa onde suas filhas estudavam. Compraram uma calça e camisa. Para mim foi à primeira roupa completa que vesti na minha vida. Hoje sou um dos donos da Fazenda Guerrilhas, um dos associados.

    A construção de nove casas porque uma já estava pronta. (No sorteio foi esta que o que era alcoólatra ganhou. Agora um homem trabalhador.);

    Agora conseguiram dentro do Projeto a construção de um armazém em cada casa para abrigar a produção.

    A reforma do açude.

    Conseguiram cercar a parte de terra que coube a cada proprietário


                 Quais as metas para o futuro?

    Sonham com a sede: um pequeno salão para reunião e uma cozinha industrial comunitária para fabricar produtos.

    Um transporte para levar os produtos na feira das cidades próximas. (Tudo sonho!

     Uma caixa d’água grande para as casinhas e encanação.

     Cerca para a área de proteção ambiental da fazenda.

      Uma área de lazer para as crianças e jovens
    .

     Desde quando você atua na instituição?


    Bem, eu não atuo na instituição, mas de longe me comunico por telefone, como também criei um Blog para eles e assim consegui colocá-los num site transformador e gerador de cidadania e libertação da pobreza e miséria brasileira: o “AJUDA BRASIL”.
    Teve uma ajuda concreta dia 22/02/2006: R$300,00 ( Trezentos reais e agora dia 03/03/2008:  R$400,00 (quatrocentos reais por um voluntário Junior).Essa primeira ajuda deu para segurar a conta com as tarifas já que não é uma conta poupança e eles não possuem uma taxa fixa pois não possuem renda ainda e essa última chega em boa hora quando começam a pagar as parcelas anuais e não possuem ainda de onde tirar... Portanto, seria uma urgente ajuda. Por enquanto a conta estava zerada e tendo que pagar as tarifas bancárias. Foi bem vinda! A associação saiu deste site... Por falta de condições na nova ampliação...


     Por que decidiu contribuir com o trabalho da entidade?


    Porque tenho um Ideal na vida: “Deus amor”. Conheci o carisma de Chiara Lubich que recentemente partiu para o paraíso, que visitando o Brasil em 1991 fez surgir a ECONOMIA DE COMUNHÃO NA LIBERDADE. E como eu e minha irmã tínhamos este “IDEAL” concretizamos começando comigo mesmo a desapegar-me deste bem em favor dos que não tinham. Pois era uma herança valiosa e amada também pelo meu pai, principalmente.  Envio-lhes sempre o comentário de uma Palavra do evangelho e muitos sentem e descobrem também o amor de Deus em suas vidas e começam a viver entre eles a Palavra: Colocando os seus dons em comum: José Èzio Moreira aprendeu de seu avô as orações de cura. E fez em voz alta para todos... Numa das reuniões. Um talento que era desconhecido. Severino, pai de Manuel Santana alegra a turma depois do trabalho suado com músicas populares e com seu fole quase pedindo um novo.

    O que mudou na sua vida desde então?

            Lembro do primeiro dia que cheguei à Fazenda Guerrilhas após a venda e encontrei Francisco Félix pai de Cosmo Félix de Andrade um dos associados. Ele que era um dos que trabalhavam com meu pai não fez parte da associação pela sua idade... Porém só em presenciar o seu sorriso, a sua felicidade... Centuplicava a minha! O ano passado estive lá e foi linda a expressão de felicidade de todos: um trabalhou a noite colocando o couro no zabumba para no outro dia depois do almoço comemorar a nossa visita. Um trazia algumas laranjas, outro um cozinhado de feijão verde, outra um “cural de milho verde” (lá canjica). Uma verdadeira comunhão!

            Construir a “Civilização do Amor” como dizia João Paulo II. Realizar a “UNIDADE”, um MUNDO UNIDO, ajudar a realizar o que Jesus pediu: “Que todos sejam um”, como afirmava Chiara Lubich começando pelo nosso primeiro passo, com os que convivem conosco. Não existe bem material que proporcione mais alegria do que trazer a felicidade, a paz e uma vida digna para todos.
      João Pessoa – PB, 31 de março de 2008-03-31.
                                                               Terezinha Pinheiro Moreira




    Guerrilhas querida!

    Hoje esta dez famílias já concluíram a construção das dez casas. E receberam também uma quantia para cada uma fazer um armazém ou depósito para a produção da lavoura.

    Sinto-me aí, nesta amplidão de ar puro e vegetação sedenta! (Agora, água em abundância).

    Que Deus trabalhe no espírito dos homens públicos para fazer chegar água neste pedaço amado do meu sertão sofrido pela falta de água. (E fomos atendidos com barragens, poços e uma enorme caixa d’água). (Faltam ainda cisternas para alguns).

    Obrigada meu Deus, por ter escutado nossas preces e agradecemos por tantos benefícios chegados aos poucos, ano a ano e pagos com sacrifícios e muito suor, destas bravas famílias.

    Que as famílias vivam unidas e sem olharem os defeitos ou erros uns dos outros. Sejam como Jesus que só nos ama e não olha as nossas faltas. Assim, será a melhor forma de darem glória a Deus por tudo.

    Lembram? Pedimos luz e chegou.

              ...E Deus mandou!

                 Obrigada, meu Deus! Você me escutou e atendeu os anseios de água para a APASGU- PB.

    Mais bela do que a sua natureza minha querida  Guerrilhas são as pessoas que vieram habitar aqui... Que vivam como vivo agora, principalmente quando estou com vocês somente dando glória a Deus por tudo... E amando quem se aproxima de cada um de nós “no momento presente da nossa vida".

     

                   Texto refeito em 30/09/ 2022.


     
    Foto: José Santana Barbosa
    Antigo Sítio Guerrilhas . Hoje:
      Assentamento Sítio Guerrilhas- Uiraúna-PB.



    Contatos

    APASGU-PB
    Associação dos Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas Uiraúna- PB.
    Presidente:
    Ana Maria da Silva Moreira - 84 998349025

    Vice – Presidente: Antonio Andrade


    Principais colaboradores:

     Geraldo Luiz Araújo – EMATER -PB - Uiraúna – PB

    Maria da Conceição Pinheiro Moreira - (Ex- proprietária do Sítio Guerrilhas)
                                                    Fone: 61981999064.

    APASGU-PB
    Associação dos Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas
     Sítio Guerrilhas - Município de Uiraúna – PB – CEP 58 915 000
          Ou aos cuidados da EMATER – Uiraúna – PB

    Ou 
    Endereços para correspondências
    ou envios de doações via correio

     Ana Maria da Silva Moreira - Presidente da APASGU-PB
    Associação dos Pequenos Agricultores do Sítio Guerrilhas
     Sítio Guerrilhas - Atual:
    Assentamento Sítio Guerrilhas -  Município de Uiraúna – PB.
                        CEP 58 915 000 - Uiraúna – PB

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